Sala do Suicídio

Sala do Suicídio

Sala Samobójców / Suicide Room

Dominik é um garoto comum. Ele tem um monte de amigos, pais ricos e dinheiro para gastar em roupas de marca. Mas um beijo inocente com um colega muda tudo. Ele sofre bullying e começa a isolar-se do mundo exterior, vivendo todo o seu tempo em seu computador. Ele conhece uma garota anônima que lhe apresenta a "sala suicida", um lugar do qual não há escapatória. Pego em uma armadilha tecida por suas próprias emoções, Dominik torna-se enredado numa teia de intrigas e gradualmente perde o que ele mais aprecia.

Diretor: Jan  Komasa

Produtor: Jerzy Kapuściński

Elenco
Agata Kulesza
Aleksandra Hamkalo
Anna Ilczuk
Bartosz Gelner
Bartosz Porczyk

Suicide Room ( Sala Samobójców) is a 2011 Polish dramatic film directed by Jan Komasa. The premiere was held on 12 February 2011 at The Berlin International Film Festival and on 28 February 2011 in Złote Tarasy in Warsaw, Poland. The movie was released in the cinemas on 4 March 2011. The film went on to receive several awards including those for best actor (Jakub Gierszał), best actress (Roma Gąsiorowska), best screenplay (Jan Komasa), and best film.

The film centers around Dominik Santorski, a sensitive and lost teenager, who is the son of wealthy, success driven parents. After a series of dares and humiliating events, classmates accuse him of homosexuality and mock him on social networking sites. Dominik, humiliated, refuses to go to school and stops preparing for final exams. These problems overlap with his parents, who are often absent from home. Falling into a deep depression, Dominik secludes himself in his room. During this time, he meets a suicidal girl on the internet, and they make an emotional and intellectual bond. Over time, Dominik loses contact with the real world becoming more engrossed in a virtual world.

《自杀房间》（Sala samobójców）

导演：Jan Komasa

制片国家：波兰

性向：♂♂，♂♀

这部被誉为“波兰近20年最酷电影”讲述的是一个少年由于对学校现实绝望，自我流放到网络虚拟空间的故事。富家子多米尼克因为打赌输了与班上男生埃里克斯接吻。第二天整个过程变成网络视频，埃里克斯更一口咬定多米尼克“有反应”，多米尼克一下成为话题焦点。父母只知道用物质满足儿子，于是苦闷的多米尼克干脆辍学，沉浸在网络聊天室中。有一天他受邀进入一个专门给有自杀倾向的少年准备的虚拟世界，那里被称做“自杀房间”… ◎QAF

Devo admitir que fui assistir "Suicide Room" (tradução livre para o português como "Sala do suicídio"), com bastante receio, após a decepção com o horrendo "Chat - A sala negra" (Chatroom - 2010). Até porque nossa terra tupiniquim não possui muitas referências do cinema polonês.

Fiquei feliz de meu receio ter sido em vão, pois o diretor Jan Komasa, consegue contar uma história que tinha tudo para ser um clichê - uma pessoa viciada em internet - de uma maneira inovadora, jogando o telespectador dentro de um turbilhão de angústias, traumas e inquietudes vividas por um adolescente (interpretado pelo talentosíssimo Jakub Gierszal, que é loiro, mas neste filme aparece com as madeixas tingidas de preto).

A trama gira em torno de Dominik (Jakub Gierszal), 18 anos, integrante de uma família abastada, que aparentemente pode comprar tudo o que deseja.

Durante uma festa, regada a muito álcool, o rapaz beija de forma consentida um colega de classe, em uma espécie de desafio incentivado pelos demais (O Youtube costuma ser testemunha de atitudes como esta).

Após o beijo, Dominik parece ficar ainda mais confuso em relação à própria sexualidade. 

Em um segundo momento, o jovem luta artes marciais com o mesmo garoto que beijara, e o "agarra-agarra" acaba deixando-o visivelmente excitado, a ponto de ter uma polução.

A escola inteira fica sabendo o que aconteceu, além da repercussão negativa do fato nas redes sociais.

Depois disso, Dominik, cansado de sofrer tanto bullying, se isola em seu quarto, sem sair durante dias, completamente fissurado em uma sala de bate-papo, onde faz "amizades" com outros deprimidos agorafóbicos, com inclinações suicidas e acaba se apaixonando por uma das participantes da sala. 

Os pais ausentes (tão comuns atualmente) parecem não perceber a gravidade dos problemas do filho.

A fotografia melancólica e fria, maximiza toda as desilusões vividas pelo jovem. As desesperadas e inconsoláveis súplicas do adolescente implorando aos familiares para continuar "online", deixa na garganta do telespectador um nó difícil de ser desfeito. Indubitavelmente, um drama com "D" maiúsculo.

Um filme que suscitará a reflexão de algumas famílias.